Rotativismo português (1871-1910) e turno espanhol (1875-1923): contributos para um estudo comparativo
Contenido principal del artículo
Resumen
O artigo pretende analisar e comparar os mecanismos de alternância pactuada no poder entre dois partidos, nas monarquias constitucionais de Portugal e Espanha, conhecidos como “rotativismo” e “turno”/“turnismo”. Depois duma fase inicial, violenta e caótica, a alternância funcionou, como realidade ou como expetativa, a partir da década de 1870, com a consolidação do bipartidarismo, havendo consenso sobre as leis básicas, sob a moderação do monarca. Todavia, nas crises coloniais de fim do século, entrou em descrédito por ser baseada em eleições manipuladas e não dar resposta suficiente aos anseios de democratização das sociedades. Se Portugal chegou mais cedo à estabilização e ao consenso constitucional, em Espanha, depois de experiências mais violentas e extremadas, a alternância funcionou com mais regularidade, baseada num compromisso mais forte entre os partidos e os monarcas, e resistiu melhor ao desgaste final. Apesar das suas insuficiências, a alternância pactuada contribuiu para a modernização das sociedades ibéricas, em paz e liberdade.
Detalles del artículo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los textos publicados en Aportes son propiedad de la Revista, siendo necesario citar la procedencia en cualquier reproducción parcial o total.
Salvo indicación contraria, todos los contenidos de la edición electrónica de la Revista Aportes se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución Creative Commons Reconocimiento-Uso no Comercial 4.0 España (CC-by-nc 4.0). La indicación de la licencia de uso y distribución, CC-by-nc, ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario. Puede consultar la versión informativa y el texto legal de dicha licencia en los siguientes enlaces:
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/es/
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/es/legalcode.es
Los usuarios pueden realizar un número razonable de copias impresas para su uso personal o con fines educativos o de investigación.